Lembro-me como se fosse hoje, era eu criança pequena quando fui ao café com a minha mãe e pedimos algumas coisas para mim e para a minha mãe, um bolo, galão, um pão, um café... Quando terminamos, a minha mãe perguntou quanto devia, tendo entregue uma nota dos saudosos escudos. A senhora do café devolveu-lhe o troco. Fiquei a observar aquela troca e reparei que a empregada tinha dado uma nota e mais umas moedas à minha mãe. Fiquei maravilhado! Tinha presenciado a minha mãe a fazer um excelente negócio!
Devem estar a pensar, que excelente negócio foi esse? Passo então a explicar: o que eu vi foi a minha mãe a dar uma nota e em troca recebeu outra nota e ainda algumas moedas! Ora, recebeu mais do que o que deu. Já era claramente um excelente negócio, mas não ficou por aqui, pois pensei... e para além disso, ainda comemos o que nos apeteceu!
Foi nessa altura que procurei saber mais acerca deste maravilhoso negócio e me deparei com a realidade. A nota que a minha mãe recebeu não era tão valiosa que aquela que tinha dado, e as moedas... pouco valiam!
(Penso que foi a partir desse dia que o gosto pelos negócios começou a despertar dentro de mim.)
O que tem esta história a haver com o sustento da Igreja?